segunda-feira, novembro 13, 2006

"Metade das faculdades não tem dinheiro para pagar aos professores"

Sabemos hoje que pela primeira vez alunos e professores estão ao mesmo nível na faculdade. Pelas minha experiência existem perto de 50% das disciplinas que deviam ser pagas aos alunos para as frequentarem.
Nada de grave portanto neste Portugal moderno.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Almodovar

Nunca devemos confiar num gajo com aquele cabelo e é essa mesma a razão que nos leva a adorar os seus filmes. Cheios de duvidas e receios dizemos para quem quiser ouvir, "Vamos lá ver a mer.. que aquele gajo esquisito vai fazer desta vez", e ficamos supreendidos cada vez que lá vamos.

Transsexuais, lesbicas, gays, drogados, benfiquistas e toda essa tralha, fazem parte da obra deste realizador que se distancia dos seus colegas americanos como a europa o faz noutros assuntos - com uma altivez cultural nojenta - o que neste caso até com toda a razão.

O momento anterior ao inicio do filme serve para analisarmos potenciais personagens de um próximo filme que vão procurando o seu lugar na sala, imaginarmos cenas de sexo com a nossa companheira ali e agora, ver se temos droga suficiente para os momentos que se seguirão e não menos importante, abanar três ou quatro vezes a bechiga para sentirmos se a nossa capacidade urinária vai estar compativel com a erecção que o filme e/ou a mão marota da companheira (ou as companheiras para os mais sortudos) irão provocar.

É tudo isso que nos faz "volver".

quarta-feira, agosto 09, 2006

Volta a Portugal em bicicleta

Foda-se lá para esta merda!!!!

Incêndios

Gosto da relação entre o aumento da exposição mediática dos incêndios e o aumento das ocorrências dos mesmos. Que eramos um país de incendiários já todos sabiamos, agora um país de incendiários informados é que deve ser uma novidade mundial.

quinta-feira, julho 27, 2006

Baby Tv

Nunca mais bebo: ontem quando cheguei a casa vi um elefante cor de rosa a sair de dentro de uma flor

Mancebo

Fugi da tropa porque não quero nada que implique cebo numa mão....há quem goste mas não me inspira confiança.

sexta-feira, julho 21, 2006

Selo do carro

Hoje ouvi que esgotaram os selos para o carro.
Logo agora que eu queria enviar o carro para a revisão.

quarta-feira, julho 19, 2006

Chegaram!!


É das coisas mais extraordinárias acordar e deparar com esta visão ao longe no estuário do tejo.

Fico ansioso pelo desfile de domingo.

Estou "marabilhado"

Verão 06

Para Novembro até não tá mau!

Anúncio do futebol

Desporto rei, na casa dos 100, sozinho e com sucesso, procura equipas que pratiquem bom futebol para relacionamento sério e honesto.

terça-feira, junho 13, 2006

Mundanças


Pois não podia deixar de ser. 2º passo: compra de casa.

Eu quero esta.  Um T4 com um pequeno terraço.

Venham dáí novos desenvolvimentos e novas emoções que eu tou é numa de Graça.

Não conheço muito bem a zona mas gostei do que vi.

Tão lisboeta que virei que até vivo no coração da cidade...

quarta-feira, maio 03, 2006

Pós feriados


Olha que vendo bem já não vou ao Porto desde a Páscoa mas também não me posso queixar:
- Praia do Meco (feijoada de tamboril)
- Castelo de São Jorge, Bairro Alto, Chiado e Chapitô (espetada de lulas)
- Rua da Moeda, Bairro Alto (by nigth)
- Alvalade (camarote) com janta e copos festejar o facto de ser campeão nacional!
- Resmas de parques infantis
Começo a ter saudades dos meus amigos. Muita saudade.
A luz e o sol convencem-me. A falta da Teresa e do Tomás entristecem-me.... depois de amanha já é sexta.
Vou ao Porto.

terça-feira, abril 18, 2006

Lisboa

Será que eu gosto??? - É este o tipo de pensamento que me atormenta diáriamente sempre que venho trabalhar e percorrer 22 kms junto á marginal, entre oeiras e o parque das nações. - por vezes adoro, mas outras vezes sinto saudades da minha "mini" marginal do Porto.
Lisboa tem o seu encanto mas Lisboa também é muito diferente do Porto. As pessoas são diferentes fisicamente, falam de maneira diferente, comportam-se de maneira diferente e acima de tudo não partilham do meu gosto clubistico.
Lisboa atrai pelos seus restaurantes, cafés, bares, exposições, teatros e pela dinâmica que nos faz achar sempre que somos muito pequenos e que conhecemos sempre muito pouco.

Lisboa também está muito longe da familia e amigos. Lisboa é assim uma relação amor-ódio que me intriga e me faz voltar sempre que daqui saio.

terça-feira, abril 04, 2006

Lisboa

Confesso que estou a gostar de estar a trabalhar em Lisboa. A viagem para o emprego faz-se bem, o ambiente e local são optimos mas tudo desaparece na altura de voltar a "casa".
Não consigo deixar de ver a Teresa nos seus afazeres diários e não consigo deixar de pensar num gajo de palmo e meio que pega num copo de vidro e desata a fugir do seus perseguidor.
Custa muito. Mais do que eu pensei que ia custar. Sei que é a opção certa e também sei que a vinda da Teresa provavelmente não iria mudar nada dado que seria ela a ter essa tristeza de saudades e de se sentir "deslocada".
Tenho medo da chegada do fim de semana porque acho que é sempre pouco tempo para poder matar saudades...
Vou trabalhar...já vai no 3º dia sozinho..

quinta-feira, março 23, 2006

5 de abril

Obrigado princesa por me aturares estes 3 anos em que casamos, tivemos um filho, vivemos juntos e somos felizes. Novos desafios surgiram e daqui a mais 3 anos cá estarei para voltar a escrever o mesmo.
Desejo e anseio todo o novo dia, desde que seja passado na tua companhia.
P.S. De mini saia ou de top, continuas a dar 15-0 à Uma Thurman e suas amigas!

quinta-feira, março 09, 2006

Vida - 2º round

Espero que a partir de amanhã seja uma nova fase da minha vida. Grandes desafios, responsabilidades, privações mas para um futuro melhor. Tou nessa

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Paneleirada

Ontem bateram-me por trás. Eram três. Ao principio assustei-me mas depois percebi que ia tudo correr bem e deixei-me ir, dando tudo que tinha para dar.

Afinal nem custou muito...foi mais o esticão no pescoço que assustou.

No final conta-se dois parachoques amolgados..

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

O problema estrutural de Portugal

Portugal atravessa uma crise longa. Provavelmente mais longa do que muitos pensam.
Sabemos por dados históricos que as crises económicas conjunturais são ciclicas, com intervalos de 7 anos. Esse fenómeno dos 7 anos já era descrito em passagens biblicas como as 7 vacas gordas e 7 vacas magras.
Este tipo de crises aparece-se fortemente, com quedas brutais na taxa de crescimento, dura um a dois anos e volta ao ritmo de crescimento.
Em Portugal estamos em crise à séculos. Um dos grandes dramas portugueses foi o equilibrio da balança de pagamentos, nomeadamente através do deficit da balança comercial, porque nunca - salvo raras excepções - soubemos exportar.
No séc 15 de grande pujança da economia portuguesa, D. Manuel I resolveu contrariar um velho ditado e achou que de Espanha vinham bons ventos e bons casamentos. Casou com Isabel de Aragão mas foi-lhe exigido pelos novos sogros que "se livrasse" dos judeus e árabes que tanta inveja provocam. Estas comunidades eram o nucleo financeiro, mercantil e tecnológico que criou as bases para o sucesso além mares de Portugal. Expulsos ou mortos e certamente perseguidos partiram para Holanda e Londres. Estas duas capitais eram uma sombra do que era Portugal na altura. No entanto com a "oferta" finaceira e tecnológica que os portugueses resolveram dar, tornaram-se em grandes centros mercantis e financeiros. Provavelmente nunca existiu uma oferta tão preciosa de um país para outros.
Desde essa altura, afogado em riqueza, com a armada mais poderosa do mundo, Portugal sempre que lhe faltava algo, nomeadamente matérias-primas, "ia buscar". India, Brasil, Africa, etc, eram "a dispensa lá de casa" sempre cheia e sem fim à vista. Continuamos a viver ofuscados com tamanha riqueza e abundância, caindo num marasmo de inovação e de projecção para um futuro que não fosse dependente desse espirito Cleptómano. Matamos uma economia apoiada em micro-empresas para uma que dependia da capacidade de roubar outros povos.
Os anos passaram e à medida que a riqueza ia diminuindo, aumentavam-se os impostos. Surge a contrução da basilica de São Paulo numa altura de falta de ouro. Obra a meio - nunca! - bulas papais! Desta forma o vaticano financia-se e os europeus que chulem os seus povos. Inglaterra revolta-se e nascem os protestantes. Portugal como carneirinho, explora os seus povos enquanto a nobreza continua a dançar em grandes eventos sociais.
Com a industrialização e surgimento da burguesia, começa a exigir-se regras, ou melhor um contracto, de forma a que estes possam realizar os seus negócios sem verem as regras alteradas a todo o momento porum rei autoritário. É o aparecimento das constituições. Uns aceitam outros tem de se revoltar para o conseguirem.
Portugal continua a não saber produzir. Vive das colónias.
Salazar sob pena da falência do país, considera as colónias portuguesas como um "país uno e indivisível". Jogada de mestre - resolveu o problema da balança comercial devido ao excesso de exportações das colónias.
A grande emigração também permitiu um elevado fluxo de remessas de emigrantes que equilibraram a B.P. Será que não foi uma estratégia de Salazar?
25 de Abril - novo desastre. Que nos restava? Recorre-se ao FMI que nos aponta as feridas da economia e nos indica o caminho a seguir. Tortuoso mas necessário. Portugal começa a actuar em alguns desses dominios e volta a ter crédito internacional. Mário Soares coloca Portugal na CEE e passamos a ter subsidios que voltam a fazer-nos esquecer do nosso problema estrutural. A produtividade e tecnologia continua nula ou reduzida.
Cavaco Silva sabendo que os subsidios não iram durar sempre tem outra medida de mestre - acaba com a equação da balança de pagamentos aderindo à moeda unica. Deixa de existir remessas de emigrantes, importações, exportações. A moeda é a mesma, a dificuldade de separar cada um destes items dentro da comunidade europeia é elevada.
Deficit publico, estado "gordo" e ineficiente, baixa produtividade, baixa escolariedade, maus hábitos e uma cultura de não premiar quem cria valor levam-nos até aos dias de hoje.
Alguma esperança surge com o actual governo que ao aplicar leis "de direita" vem criando bases para que se possa fazer esta inversão de mentalidades. Falta saber é se terão a coragem politica para tal.
Quando vejo médicos, juízes, funcionários publicos, farmaceuticas, empresas publicas e sindicatos a atacarem o governo é sinal que este está a ir no caminho certo e a mexer com maus hábitos adquiridos....hà quem lhes chame de "direitos adquiridos"
Quem sabe um dia morremos, vamos para o céu e tornamo-nos liberais...

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Decisões

Pai: "Quer tomar banho?"
Tomás: "Sim"

Pai: "Quer ir para a caminha?"
Tomás: "Não"

Pai: "Quer sentar na cadeira?"
Tomás: "Sim"

Pai: "Quer fazer uma compra alavancada no titulo da PT?"
Tomás: "?????"

Sempre achei que somos nós que complicamos o mundo das crianças.

terça-feira, fevereiro 07, 2006

Obra poética

Ética é algo que não se devia associar a obrar muito menos quando tem peido pelo meio...

segunda-feira, janeiro 23, 2006

Eleições

Ontem venceu a democracia.
Venceu um projecto, uma personalidade e perderam as candidaturas "contra cavaco". Alías, as mais contra cavaco foram as que mais perderam, ou não acham, Louça e Soares?

Fissura numa costela

....e é isto que um gajo leva da vida....

domingo, janeiro 22, 2006

sexta-feira, janeiro 20, 2006

20 de Janeiro

És como o vinho do porto: cada ano que passa estás melhor!
Parabéns princesa!

terça-feira, janeiro 10, 2006

Casamento


Um estudo recente de um organismo bastante conceituado nos EUA refer que a felicidade e duração de um casamento não se baseiam no conhecimento entre os elementos do casal/união de facto.
Desenganem-se os que pensam que se conhecerem bem os defeitos da mulher e os aceitarem, contrapondo a estes outras qualidades que ela possui, o casamento será mais feliz e longo. Segundo este mesmo estudo o que se passa é exactamente o contrário, ou seja, os casamentos de maior sucesso são aqueles em que as partes atribuem qualidades aos outros que os próprios não as reconhecem. Ou seja, andam-se a enganar e gostam!
Sendo dos poucos compromissos que o ser humano assume para um tão grande periodo da vida, é bom saber que vamos para esse compromisso totalmente enganados e que acima de tudo, queremos que assim o seja.
Dito isto resta-me lançar algumas ideias para um casamento feliz e duradoiro (à lisboeta que fica mais fino):
- Imaginar sempre que as mamas continuam a apontar para o céu, apesar de as sentirmos ao nivel do nosso umbigo. Há sempre aquela opção para os mais fanáticos que para manterem relações sexuais, devem pensar que estão a f#%&$ o Benfica.
- Imaginar que essa pessoa que anda em nossa casa com uma fita na cabeça, cheia de filhos para cuidar, que passa o dia a cozinhar e a lavar a roupa é uma deusa ucraniana que está disponivel para satisfazer os nossos mais intimos desejos;
- Quando ouvimos "Bruno Miguel, já te disse que não quero as meias no chão e o lixo já devia estar lá fora" significa: "vem... possui-me por trás e imagina que eu sou aquela minha amiga de 20 anos!"
- Quando nos liga 20 vezes para o telefone a pedir para fazer isto ou aquilo, significa: "era só para te dizer que estás à vontade para ir ver o jogos de futebol que quiseres, podes beber em excesso e se quiseres ir dormir a casa de uma amiga, porque não traze-la e fazemos uma festa enquanto assistimos ao resumo do chelsea-liverpool?"
P.S: as 20 vezes é para insistir para trazer a amiga para casa.
- Mais importante ainda é que quando vemos o extracto da nossa conta e vemos que a nossa mulher gastou eurões em cabeleireiros, roupa, etc devemos pensar da seguinte forma: "ok, foram 500 euros mas também manter uma amante deste calibre sai caro. Vou é estar caladinho para a minha mulher não notar o rombo..."
Ou seja, felicidade = corno manso e não basta sê-lo, agora é preciso parece-lo!